Explorando as Diferenças entre Agente AI e Agentic AI: Insights da CES 2025
Durante sua palestra na CES 2025, Jensen Huang, CEO da Nvidia, abordou a evolução da tecnologia de inteligência artificial (IA). Huang trouxe à tona uma discussão aprofundada sobre as diversas facetas da IA, destacando dois conceitos fundamentais: Agente AI e Agentic AI. Esta seção visa esclarecer essas definições de forma clara e acessível.
MISSÃOCESAGENTE AIAGENTIC AIAI
CES Brasil . Tech
4/7/20255 min read
Agentic AI? Não é a mesma coisa que Agente de IA?
Nos últimos anos, a inteligência artificial (IA) tem se tornado uma parte cada vez mais intrínseca de nossa vida cotidiana. A CES 2025 trouxe à tona uma discussão aprofundada sobre as diversas facetas da IA, destacando dois conceitos fundamentais: Agente AI e Agentic AI. Esta seção visa esclarecer essas definições de forma clara e acessível.
Agente de AI refere-se a sistemas de inteligência artificial que operam em ambientes digitais, projetados para executar tarefas específicas com alta eficiência. Esses sistemas são aplicados em diversas áreas, desde assistentes virtuais que ajudam em tarefas diárias até softwares que automatizam processos complexos em setores como finanças e saúde. A sua funcionalidade é limitada ao escopo de ações que foram programadas para realizar, baseando-se em algoritmos que permitem uma execução rápida e precisa de tarefas definidas. Assim, um Agente AI é amplamente reativo, respondendo aos comandos e interações de seus usuários.
Em contraste, temos o conceito de Agentic AI, que representa uma evolução mais avançada da inteligência artificial. Os sistemas de Agentic AI possuem a capacidade de agir de forma autônoma, não apenas seguindo instruções pré-estabelecidas, mas também tomando decisões com base em contextos dinâmicos e interações sociais. Isso implica em uma forma de inteligência que permite a esses sistemas interpretarem e reagirem a situações de maneira mais similar aos seres humanos. A palestra de Jensen Huang, CEO da Nvidia, na CES 2025, ilustrou essas diferenças, destacando o potencial dos sistemas de Agentic AI em empreendimentos que exigem inovação e adaptabilidade. Os dois tipos de inteligência artificial, embora distintos, representam um caminho promissor rumo à automação e à inteligência social nas interações da tecnologia com os humanos.
Insights da CES 2025: O Que Jensen Huang Revelou
Durante sua palestra na CES 2025, Jensen Huang, CEO da Nvidia, abordou temas cruciais relacionados à evolução da tecnologia de inteligência artificial (IA) e seu impacto no cotidiano. Huang destacou que, nos últimos anos, a inteligência artificial passou por um crescimento exponencial não apenas em capacidade de processamento, mas também na aplicação prática em diversas indústrias. Os avanços na aprendizagem profunda e no uso de redes neurais têm permitido que empresas se beneficiem de soluções mais eficientes e personalizadas.
Um dos pontos centrais da apresentação foi o papel da Nvidia como líder no desenvolvimento de hardware e software que capacita a inteligência artificial. A empresa tem trabalhado incessantemente para criar plataformas que não apenas suportem a IA, mas que também integrem tecnologias emergentes, como a mitigação de viés em algoritmos de aprendizado de máquina. Huang referiu-se às aplicações práticas da tecnologia, destacando como as soluções da Nvidia facilitam desde automação na manufatura até inovações em saúde, demonstrando a versatilidade e a importância da IA em resolver problemas complexos.
No contexto brasileiro, a discussão sobre Agente AI tem ganhado força nos últimos anos, especialmente em 2025, quando a tecnologia começou a ser mais amplamente adotada em diferentes setores. A palestra de Huang ressoou fortemente com profissionais e entusiastas da tecnologia no Brasil, inspirando um diálogo sobre como o país pode alavancar as inovações em inteligência artificial para melhorar a competitividade local e a eficácia dos negócios. Diante desse panorama, é evidente que a era da inteligência artificial continua a se transformar, e a Nvidia, com sua visão futurista, está bem posicionada para liderar essa nova fase de inovação.
Desconhecimento do Agentic AI no Brasil
A ascensão da inteligência artificial tem gerado discussões significativas no Brasil, principalmente com a perspectiva de sua introdução no mercado em 2025. Em eventos como a CES 2024, os temas relacionados a essa tecnologia inovadora foram amplamente debatidos, proporcionando um vislumbre sobre as expectativas e as preocupações que cercam sua implementação. O Agente de AI, caracterizada pela capacidade de tomar decisões independentes e interagir com usuários (em tarefas específicas o qual eles foram treinados) , suscita tanto entusiasmo quanto ceticismo entre especialistas e o público geral.
Na CES de 2025, as discrussões sobre o Agentic AI estiveram em alta, com crescente interesse por sua aplicação em negócios, saúde e serviços financeiros. No entanto, no Brasil as discussões mais acaloradas estão sobre o Agente de IA, assunto que foi a trend da CES do ano passado.
As empresas brasileiras estão se preparando para essa transição (para o Agente de IA), buscando alinhar suas estratégias com as diretrizes éticas e regulamentares que estão sendo propostas no contexto global. Mas quem esteve presente na CES 2025, pode notar que a evolução do Agente de IA é o Agentic AI.
A educação em tecnologia e o acesso mais fácil as discussões mundiais em centros e palcos de inovação (como a CES) são fundamentais para garantir que as pessoas estejam mais antenadas para acelerar a aplicação e uso do que é e será tendência mundial. Portanto, o debate sobre a Agentic AI no Brasil é importantíssimo para que o país esteja mais a frente e mais próximo dos paises mais inovadores.
Futuro e Conclusão
As tecnologias de Agente AI e Agentic AI, destacadas na CES 2025, possuem implicações profundas e abrangentes que poderão moldar tanto a sociedade global quanto o contexto brasileiro. Ao considerar como essas tecnologias podem ser implementadas, é crucial observar que, enquanto a Agente AI foca em automação e eficiência de processos, a Agentic AI busca um nível de autonomia e interação que pode transformar a forma como os humanos interagem com máquinas.
No cenário global, a adoção crescente dessas tecnologias pode levar a uma melhoria significativa em setores como saúde, educação e serviços financeiros. Por exemplo, sistemas Agentic AI podem personalizar o aprendizado, ajustando métodos pedagógicos de acordo com as necessidades específicas de cada aluno, resultando em uma experiência educacional mais eficaz.
No contexto brasileiro, a implementação dessas tecnologias enfrenta desafios únicos. O acesso à vanguarda mundial da tecnologia é uma dificuldade que retarda a aplicação do que há de mais inovador no mundo. Investimentos públicos e privados para fomentar o acesso dos profissionais a essa tecnologia são essenciais, e uma das formas rápidas e baratas é patrocinar e incentivar visitas a estes eventos, como a CES nos Estados Unidos.
O potencial da inteligência artificial é inegável, e, através de um acesso mais rápido e mais próximo com esta tecnologia, irá diminuir o gap de tempo e conhecimento que existe atualmente atualmente para os profissionais aplicarem e criarem soluções aqui no Brasil, com o uso, por exemplo do Agentic AI.
Para finalizar, deixo uma pílula para o próximo artigo: o assunto que bombou na CES de 2025 foi o Physical AI. E aí, já ouviu falar? Qual a diferença do Physical AI, Agentic AI e Agente de IA?

